Essa semana, mais uma vez me sentí desanimada, humilhada, inutilizada, querendo desaparecer da face da terra...
Mas ontem recebí a visita de duas antigas amigas, que estávamos há um tempo sem contato, embora moramos na mesma vila, há muito tempo não nos víamos e nos reencontramos no orkut e marcamos de nos ver...
Conhecí uma das quatro irmãs lá pelo ano de 1992/1993, quando estudamos juntas, ela morava perto da minha casa e logo comecei a frequetar a casa dela e conhecí as outras três.
Eu não saía da casa delas pois ía brincar com as duas irmãs mais novas e me divertia muito com as histórias e palhaçadas das mais velhas!
Depois quando eu tinha meus 12/13 anos comecei a sair para o centro da cidade e para a danceteria do Clube com a Adriana, que acho que era uns 5 anos mais velha do que eu.
Resumindo, tenho ótimas lembranças da família, pois fizeram parte da minha infância e da minha adolescência... Tenho muitas lembranças boas delas.
Enfim, nesse nosso "reencontro" soube que a vida de algumas delas não é nada fácil e mesmo assim, fiquei impressionada como os obstáculos não as fizeram mudar!
Elas continuam as mesmas moleconas e palhaças que eu conhecí há 15/16 anos atrás!
Como é bom ter exemplos de vida em nosso caminho! Eu que passei essa semana enjuriada com a vida, me deparo com pessoas com trilhões de problemas maiores do que os meus, fazendo piada da vida e rindo o tempo todo!
Talvez possa ser que elas não são assim 24 horas por dia, sei que a Fabiola tem seus momentos ruins, de depressão e tem motivos para isso, mas pelo menos não deixa isso transparescer o tempo todo, pelo oque eu pude perceber.
É irônico como essas duas pessoas com problemas maiores do que os meus conseguiram alegrar meu dia e me fazer enxergar o quanto injusta estou sendo comigo e com outras pessoas.
É engraçado também como a gente recebe mais atenção de pessoas de fora, do que de pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia que mal querem saber se estamos bem ou não, que mal nos fazem uma visita... pessoas próximas, porém tão distantes e que a gente aprende a se preocupar menos também. Infelismente, assim é a vida, e eu estou me adaptando à essa realidade.
Por esses dias também lí no blog da minha amiga Gabi sobre a relação conturbada dela com a mãe. Eu já sabia que elas tinham seus atritos, mas não imaginava que a situação era tão absurda!
Nossa, me coloquei no lugar dela e mais uma vez me surpreendí com o coração maravilhoso que essa menina tem, pois se eu tivesse passado 1/3 do que ela passou, acho que eu jamais teria ído atrás da minha mãe como ela teve coragem de ir...
Bom, analisando esses casos, devo agradecer a Deus por meu marido ter emprego pelo exemplo da Adriana que tem cinco filhos para criar e o marido está desempregado, devo agradecer por ter um filho saudável pelo exemplo da Fabiola que passa 24 horas do dia se dedicando ao filho "especial" e ao exemplo da Gabi que teve a porta da casa da mãe fechada quando ela mais precisou, por ter um marilhoso relacionamento com a minha mãe que está sempre pronta para me dar a mão sempre que preciso.
Devo também, agradecer à Deus por ter colocado no meu caminho Adriana, Fabiola e Gabriela que me mostraram o quanto idiota e injusta eu sou por reclamar da vida, que enquanto elas tem seus problemas, elas dão risada para o mundo e são elas quem me abriram os olhos para enxergar isso!
Vou colocá-las em minhas orações diárias, para que Deus continue dando força e alegria para elas enfrentarem o dia-a-dia!
Obrigada de verdade por vocês serem alguns "Exemplos" em miha vida!
Beijos!
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