Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade, já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais
Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de chuva que chega molhando meu corpo nu
Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei prá me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar
Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de chuva que chega molhando meu corpo...
A minha alma nem me lembro mais
em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou
Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo...
A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Nós somos aquilo que nos convém
As vezes eu me pego com o pensamento longe, lembrando de coisas que já se foram e de pessoas que já não estão mais por aqui...
Eu não consigo entender minha mente... Na maioria das vezes, gosto de ficar sozinha, só eu e meu filho e me sinto bem assim... De repente fico mal por lembrar de algumas amigas que não me procuraram mais.
Sempre corri atrás das minhas amizades. Perdí várias delas pela minha intolerância com as coisas.
Já pedí desculpas, já desculpei, já fui bastante orgulhosa a ponto de não admitir que tal pessoa me fazia falta... E assim, o tempo passou e as coisas mudaram.
Hoje tenho uma família formada, com marido e filho para cuidar e me preocupar, e mesmo assim não esqueço das pessoas que foram importantes para mim.
Não que eu gostaria de mudar o meu presente, mas sinto falta de tantas pessoas... E penso: "será que elas também sentem a minha falta?!"
Acho que seria "vitimismo" demais dizer que acho que NÃO SENTEM, mas deve ser a realidade.
Eu sempre fui aquela amiga que era procurada quando queriam um conselho numa hora de aperto, mas eu não era procurada depois que as coisas íam bem...
Eu sempre era a última a saber das coisas, pois tinham medo das minhas palavras de repreensão se fizessem algo errado.
Esses dias encontrei uma amiga de muitos tempos... Nos conhecemos quando tínhamos 6 anos de idade. Crescemos juntas. Estudamos juntas até o colégio, éramos vizinhas (ela continua morando vizinha da minha mãe). Ainda temos uma amizade legal, mas distante... quase não nos vemos embora ainda moramos perto uma da outra. E conversando ela me disse que ela e mais algumas amigas da "nossa turminha" estavam comentando diás atrás o quanto eu devo ser NEURÓTICA na educação do meu filho...
Aí penso: "Será que essa é a visão que sempre tiveram de mim?" "NEURÓTICA?!?"
Céus, é pior do que eu pensava!
Meu marido sempre diz que eu deveria rever minhas atitudes, abrir mais a mão do meu orgulho em dizer: "Eu sou assim e foda-se!"
Minha irmã me aconselha a passar por cima de tudo e "pagar o mal com o bem"... e as vezes acho ela uma boba por agir assim...
Sinto demais por não ter absorvido essa lição que tanto ensinaram na comunidade espírita que frequentei (A Caminho da Luz)...
Eu tenho medo de rever essa minha passagem quando eu partir dessa vida e ver o quanto eu cometí erros e injustiças. Eu tenho conciência disso.
Engraçado, e eu que estou sempre me doando para as pessoas que eu amo...
Procuro as pessoas para conversar, mas nem sempre querem conversa (pelo menos comigo).
Já ouví que eu estou sempre "me fazendo de vítima"... mas eu não sou????
Cara, isso tudo é muito doido! Como saber se estou certa?
Tenho vontade de ligar realmente o botãozinho do "foda-se" para os meus "amigos" e não procurar por mais ninguém! E olha que eu já deixei de procurar algumas pessoas para saber o quão importante eu sou para elas á ponto de me procurarem de volta e...
... perdí o contato (é engraçado, porém cômico).
Eu não consigo entender minha mente... Na maioria das vezes, gosto de ficar sozinha, só eu e meu filho e me sinto bem assim... De repente fico mal por lembrar de algumas amigas que não me procuraram mais.
Sempre corri atrás das minhas amizades. Perdí várias delas pela minha intolerância com as coisas.
Já pedí desculpas, já desculpei, já fui bastante orgulhosa a ponto de não admitir que tal pessoa me fazia falta... E assim, o tempo passou e as coisas mudaram.
Hoje tenho uma família formada, com marido e filho para cuidar e me preocupar, e mesmo assim não esqueço das pessoas que foram importantes para mim.
Não que eu gostaria de mudar o meu presente, mas sinto falta de tantas pessoas... E penso: "será que elas também sentem a minha falta?!"
Acho que seria "vitimismo" demais dizer que acho que NÃO SENTEM, mas deve ser a realidade.
Eu sempre fui aquela amiga que era procurada quando queriam um conselho numa hora de aperto, mas eu não era procurada depois que as coisas íam bem...
Eu sempre era a última a saber das coisas, pois tinham medo das minhas palavras de repreensão se fizessem algo errado.
Esses dias encontrei uma amiga de muitos tempos... Nos conhecemos quando tínhamos 6 anos de idade. Crescemos juntas. Estudamos juntas até o colégio, éramos vizinhas (ela continua morando vizinha da minha mãe). Ainda temos uma amizade legal, mas distante... quase não nos vemos embora ainda moramos perto uma da outra. E conversando ela me disse que ela e mais algumas amigas da "nossa turminha" estavam comentando diás atrás o quanto eu devo ser NEURÓTICA na educação do meu filho...
Aí penso: "Será que essa é a visão que sempre tiveram de mim?" "NEURÓTICA?!?"
Céus, é pior do que eu pensava!
Meu marido sempre diz que eu deveria rever minhas atitudes, abrir mais a mão do meu orgulho em dizer: "Eu sou assim e foda-se!"
Minha irmã me aconselha a passar por cima de tudo e "pagar o mal com o bem"... e as vezes acho ela uma boba por agir assim...
Sinto demais por não ter absorvido essa lição que tanto ensinaram na comunidade espírita que frequentei (A Caminho da Luz)...
Eu tenho medo de rever essa minha passagem quando eu partir dessa vida e ver o quanto eu cometí erros e injustiças. Eu tenho conciência disso.
Engraçado, e eu que estou sempre me doando para as pessoas que eu amo...
Procuro as pessoas para conversar, mas nem sempre querem conversa (pelo menos comigo).
Já ouví que eu estou sempre "me fazendo de vítima"... mas eu não sou????
Cara, isso tudo é muito doido! Como saber se estou certa?
Tenho vontade de ligar realmente o botãozinho do "foda-se" para os meus "amigos" e não procurar por mais ninguém! E olha que eu já deixei de procurar algumas pessoas para saber o quão importante eu sou para elas á ponto de me procurarem de volta e...
... perdí o contato (é engraçado, porém cômico).
Bom, vou começar a fazer uma "faxina mental" e me preocupar apenas comigo e com a minha família, pois só eles me amam sem esperar nada em troca, e o melhor: ele ME ATURAM!
Iniciando...
Olá...
Mais uma tentativa de seguir um blog... Mas por que tê-lo?
Sou muito expressiva, sincera ao extremo e começo a achar isso um defeito, e não uma qualidade como há algum tempo atrás achava ser.
Por isso, decidi criar o blog para expressar meus sentimentos. Costumo dizer que escrevo melhor do que falo...
Sou do tipo de pessoa que já teve diário, caderno de poesias, caderninho de perguntas, etc, etc...
Estou constantemente em um "sobe e desce" de emoções, e preciso desabafar, se não eu infarto! (rs)
Bom, vou cuidar da vida (minha e do meu maravilhoso filho) e depois volto para falar um pouco mais sobre mim.
Beijos!
Mais uma tentativa de seguir um blog... Mas por que tê-lo?
Sou muito expressiva, sincera ao extremo e começo a achar isso um defeito, e não uma qualidade como há algum tempo atrás achava ser.
Por isso, decidi criar o blog para expressar meus sentimentos. Costumo dizer que escrevo melhor do que falo...
Sou do tipo de pessoa que já teve diário, caderno de poesias, caderninho de perguntas, etc, etc...
Estou constantemente em um "sobe e desce" de emoções, e preciso desabafar, se não eu infarto! (rs)
Bom, vou cuidar da vida (minha e do meu maravilhoso filho) e depois volto para falar um pouco mais sobre mim.
Beijos!
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